Rosa Weber diz que fraudes existiam antes das urnas eletrônicas
A ministra Rosa Weber defendeu nesta quarta-feira (21) as urnas eletrônicas. Em encontro com a cúpula do Judiciário dos países do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a presidente do STF disse que as fraudes existiam antes da adoção do sistema eletrônico de votação...
A ministra Rosa Weber (foto) defendeu nesta quarta-feira (21) as urnas eletrônicas. Em encontro com a cúpula do Judiciário dos países do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a presidente do STF disse que as fraudes existiam antes da adoção do sistema eletrônico de votação.
“O Brasil tem histórico de confiança no uso de tecnologia inovadora para solução de problemas institucionais. Talvez o caso de maior destaque, nesse ponto, se refira ao nosso sistema eleitoral, que substituiu a votação por cédulas de papel, que possibilitava muitas fraudes, por um método informatizado desde 1996, com a implantação do sistema de urnas eletrônicas auditáveis”, afirmou Rosa Weber.
Sem citar Jair Bolsonaro, que questiona a confiabilidade das urnas, a ministra disse que a “credibilidade e legitimidade” da última eleição geral, em 2018, foram evidenciadas pela “inexistência de demonstração efetiva de falhas” no sistema eletrônico de votação.
“Nas eleições gerais de 2018, por exemplo, para presidente da República, governadores e parlamentares, foram contabilizados quase 116 milhões de votos, em mais de 450 locais de votação espalhados pelo imenso território do país. Trata-se de feito singular e que apresenta melhor performance quando comparado com quaisquer outros métodos, e cuja credibilidade e legitimidade são evidenciadas pela inexistência de demonstração efetiva de falhas no sistema ao longo dos quase trinta anos de sua aplicação”, disse a presidente do STF.
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