Rosa Weber cobra PF sobre investigação de Bolsonaro no caso Covaxin
A ministra Rosa Weber (foto), presidente em exercício do Supremo, cobrou a Polícia Federal sobre o andamento do inquérito que apura suposta prevaricação de Jair Bolsonaro nas negociações de compra da vacina indiana Covaxin. Em novembro, a ministra prorrogou a investigação por 45 dias...
A ministra Rosa Weber (foto), presidente em exercício do Supremo, cobrou a Polícia Federal sobre o andamento do inquérito que apura suposta prevaricação de Jair Bolsonaro nas negociações de compra da vacina indiana Covaxin. Em novembro, a ministra prorrogou a investigação por 45 dias.
Entretanto, o tempo passou e a PF não enviou ao Supremo seu relatório final sobre o caso, motivando o questionamento da ministra.
“Nos termos da decisão proferida em 22 de novembro de 2022, solicito a Vossa Excelência informações sobre o regular andamento do feito, tendo em vista a disponibilização dos autos a essa autoridade policial em 23 de novembro de 2022”, disse.
As investigações têm como ponto de partida os depoimentos à CPI da Covid do funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e do irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). O parlamentar e o funcionário da pasta disseram ter relatado a Bolsonaro as suspeitas envolvendo as negociações para aquisição da Covaxin, como revelou O Antagonista.
Em julho, a ministra determinou a instauração de inquérito para investigação das denúncias apresentadas à CPI da Covid, que indicam que Bolsonaro não tomou providências diante de suspeitas de ilegalidades na compra de um lote de 20 milhões de doses da vacina indiana.
Prevaricação é quando um funcionário público é informado de uma irregularidade, mas retarda sua ação ou deixa de atuar para que ela seja apurada e punida.
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