Enquanto o ex-deputado Jovair Arantes comandava a ocupação de cargos dentro do Ministério do Trabalho, coube ao grupo do ex-ministro Ronaldo Nogueira “agir nos bastidores” para contratar, numa licitação direcionada, segundo a Polícia Federal, a B2T.

Foi por da empresa de tecnologia, contratada gerir o sistema do seguro-desemprego, que foram desviados ao menos R$ 50,4 milhões da pasta de 2016 a 2018.

Segundo as investigações da Operação Gaveteiro, foi Nogueira e seu então chefe de gabinete Pablo Tatim que acionaram outros dois servidores comissionados do ministério, Ednaldo Menezes e Domingos Divino, para contratar a B2T.

Anteriormente, segundo a PF, os dois já haviam firmado anteriormente uma parceria para lesar a Unimed Paulistana, com contratos milionários com a B2T.

“Procederam, assim, nos mesmos moldes no Ministério do Trabalho, fraudando o certame licitatório em favor da B2T, acordando com os sócios desta última a repartição dos valores obtidos a partir das contratações”, afirmou a PF.

“Jovair Arantes era quem efetivamente mandava no Ministério do Trabalho”

Quem é quem na Operação Gaveteiro