Caiado, sobre apoio a Bolsonaro: ‘Não se pode botar na balança só divergência da pandemia’
O governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), falou sobre sua decisão de declarar apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. Os dois haviam entrado em rota de colisão em 2020, após divergências sobre o combate à pandemia...
O governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), falou sobre sua decisão de declarar apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. Os dois haviam entrado em rota de colisão em 2020, após divergências sobre o combate à pandemia de Covid.
Ao comentar a reaproximação, Caiado (foto) disse, em entrevista à Folha de S. Paulo, que levou em conta o “contexto global”.
“Você tem que analisar o todo. Você, por exemplo, coloca o problema da pandemia, um ponto de divergência. […] Eu discuti com o presidente, mas é meu estilo. Vão ter momentos em que vou concordar e outros em que vou discordar, mas, se eu puser na balança, avancei muito mais na parceria com o presidente Bolsonaro do que, acredito eu, se tivesse a continuidade do governo Dilma. Então você não pode apenas botar na balança a divergência da pandemia. Tem que entrar todos os outros critérios que também foram fundamentais”, afirmou o governador de Goiás.
Questionado sobre como imagina que será sua relação Lula (PT) num eventual novo governo do petista, Caiado disse: “Eu aprendi que você tem que respeitar a liturgia do cargo público. Se ele for o presidente, eu chegarei lá como governador do estado de Goiás. Da mesma maneira, ele vai me tratar como sendo presidente da República. […] Nós convivemos na Câmara e no Senado a vida toda. Essas coisas [divergências], na democracia, não significam que você não vá conversar, que seja inimigo. Essas coisas não me dão nenhuma intranquilidade. Claro que vou trabalhar para que Bolsonaro seja o presidente.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)