Rodolfo Borges na Crusoé: Pelos olhos de Gabriel Magalhães
O árbitro acertou ao não marcar o pênalti ridículo do zagueiro brasileiro do Arsenal na Champions League. É preciso respeitar o espírito do jogo
Em sua coluna esportiva para Crusoé, Rodolfo Borges faz uma análise sobre o lance polêmico que ocorreu no jogo entre Arsenal e Bayern de Munique, pelas quartas de final da Champions League. Na ocasião, o zagueiro brasileiro do time inglês, Gabriel Magalhães, teria cometido um pênalti, mas por um erro “infantil”, disse o árbitro da partida que não assinalou a falta dentro da área.
A partida contava 21 minutos do segundo tempo. O Bayern de Munique ganhava por 2×1 do Arsenal, fora de casa, em Londres, pelas quartas de final da Champions League, quando o goleiro Raya, do time inglês, bateu um tiro de meta para Gabriel Magalhães após ouvir o apito do árbitro, que autorizou a cobrança. O zagueiro brasileiro recebeu a bola com as mãos dentro da área, a posicionou na pequena área de novo e bateu um novo tiro de meta, de volta para o arqueiro espanhol.
Os jogadores do time alemão reclamaram a marcação de um pênalti no momento em que a jogada ocorreu e depois do fim da partida, que terminou empatada em 2×2. “O árbitro cometeu um grande erro. Houve um pênalti por bola na mão. Foi uma situação maluca: eles colocaram a bola no chão, o árbitro apita e o zagueiro pega a bola na mão”, protestou o treinador Thomas Tuchel. Segundo ele, o árbitro Glenn Nyberg classificou o erro de Gabriel como “infantil”, o que não justificaria a marcação da penalidade.
“O que nos deixou realmente irritados foi a explicação em campo. Ele nos disse que foi um ‘erro infantil’ e que não daria um pênalti desses nas quartas de final da Champions League. É uma explicação horrível. Erro infantil, erro de adulto, tanto faz. Ficamos com raiva, porque foi uma grande decisão contra o nosso time”, completou Tuchel.
O meia Thomas Muller se uniu ao coro: “O árbitro viu claramente. O erro foi simplesmente muito estúpido e insignificante para ele marcar um pênalti. Mas ele não tem que decidir isso. O árbitro está lá para aplicar as regras. Mesmo que você possa não estar satisfeito com a regra”. E qual é a regra?
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