Rio de Janeiro usa drones e IA para promover reflorestamento
O objeto dessa inovação é reflorestar áreas mais inacessíveis e encostas na cidade. Segundo a prefeitura, a implementação dessas ações já deve começar na próxima semana.
O plano de reflorestamento da cidade do Rio de Janeiro acaba de ganhar novos aliados: drones e inteligência artificial. O uso de tecnologia permitirá lançar, em uma única jornada, uma quantidade de sementes equivalente a cobrir uma área de 50 hectares.
O objeto dessa inovação é reflorestar áreas mais inacessíveis e encostas na cidade. Segundo a prefeitura, a implementação dessas ações já deve começar na próxima semana.
Na última 6°feira, dia 5, o prefeito Eduardo Paes (PSD) e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, visitaram a aplicação inicial do equipamento no Mirante do Pedrão, situado em Botafogo, na zona sul do Rio.
De acordo com Paula, o reflorestamento será uma medida que vai ajudar a amenizar os efeitos das ondas de calor na cidade maravilhosa:
“Perdemos pessoas para a grave onda de calor e, sem dúvida, aumentar nossa capacidade de reflorestamento, dar suporte às questões emergenciais, com pontos de hidratação, melhor atendimento às pessoas desidratadas que sofrem com as ondas de calor e ações de médio e longo prazo é muito importante.”
Mapeamento e acompanhamento com drones do reflorestamento da cidade do Rio de Janeiro
A startup franco-brasileira Morfo colaborará com o serviço de campo do Refloresta Rio, o programa de reflorestamento do Rio.
O uso de drones permitirá realizar o reflorestamento 100 vezes mais rapidamente que os métodos tradicionais, além de ser cinco vezes mais econômico.
Os drones também auxiliarão no mapeamento e na digitalização do território do Rio, permitindo estudar a área para reflorestamento e monitorar as áreas já plantadas, garantindo a eficácia da reflorestação.
Inteligência artificial para definição de um plano de plantio
O uso de inteligência artificial facilitará a elaboração de um plano de plantio, decidindo quais sementes serão plantadas em quais áreas, com quais espécies diferentes e a quantidade necessária para cada espaço, estabelecendo um padrão de plantio mais eficaz.
Além disso, o drone também contribuirá para os funcionários que realizarão o plantio.
“O drone conseguirá acessar áreas mais distantes e também auxiliará no monitoramento dessas áreas”, afirma Camila Rocha, gerente do Programa Mutirão Reflorestamento.
Dessa forma, a cidade do Rio de Janeiro demonstra como a tecnologia pode ser uma aliada vital para políticas públicas de meio ambiente, possibilitando ações mais eficazes e assertivas.
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