A disputa pelo governo do Rio de Janeiro deve ficar centralizada, no segundo turno, entre o governador Cláudio Castro (PL) e deputado Marcelo Freixo (PSB).

Cláudio Castro era o discreto vice-governador de Wilson Witzel (PSC), até que este se tornou o primeiro governador da história afastado por um processo de impeachment. Após a queda do ex-juiz, Castro fez um movimento de aproximação à família Bolsonaro com receio de que pudesse ter o mesmo destino de seu antigo correligionário.

Já Freixo conseguiu ser candidato após uma problemática aliança entre o PSB e o PT no estado. Durante as discussões sobre a aliança nacional entre os dois partidos, o PSB resolveu endossar a candidatura de Freixo em detrimento da disputa pelo Senado, encabeçada pelo também socialista Alessandro Molon. Assim, a chapa, oficialmente de esquerda, é composta por Freixo e o deputado federal André Ceciliano (PT).

Molon, por sua vez, lançou uma candidatura avulsa e sem qualquer apoio do partido.

Nas últimas semanas, Castro abriu vantagem sobre Freixo, sem no entanto conquistar uma maioria. No segundo turno, Castro mantém uma vantagem próxima a dez pontos sobre o parlamentar.