Ricardo Nunes diz que vice na chapa não está definido
Coronel da reserva da PM foi apresentado como nome de Valdemar para a chapa de Ricardo Nunes em reunião na segunda, 29 de janeiro
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição em outubro, Ricardo Nunes (MDB; foto), afirmou que a escolha para vice em sua chapa ainda não está definida.
Ele teve reunião nesta segunda-feira, 29 de janeiro, com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que quer emplacar o nome do coronel da reserva da PM Ricardo Nascimento de Mello Araújo.
“O presidente Valdemar esteve comigo pela manhã e trouxe o nome do coronel Mello, uma sugestão do presidente Bolsonaro e do PL”, disse Nunes nesta segunda a jornalistas após evento no bairro do Morumbi, com o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos)
“Falamos que é importante apresentar para os demais partidos. É um bom nome, mas precisamos ver agora os outros que estão postos”, acrescentou.
O nome de Valdemar
Valdemar defendeu a indicação de Araújo pela sua experiência como presidente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).
Ele também foi comandante da Rota.
“O Ceagesp é uma cidade, e o coronel Mello fez um trabalho que nunca foi feito na história lá”, disse Valdemar à Folha na terça passada, 23.
“Ele é o meu preferido [para ser vice de Nunes] . Vamos sugerir, vamos trabalhar isso aí”, acrescentou.
A escolha, segundo o presidente do PL, deve fortalecer a campanha de Nunes na pauta de segurança pública.
“Tenho a impressão de que o Nunes quer fazer um trabalho especial na segurança. Armar a Guarda Civil com equipamentos de qualidade, por exemplo. O coronel Mello seria o ideal para comandar esse setor”, disse Valdemar.
Frente ampla contra Boulos
O MDB e seu presidente, o deputado Baleia Rossi, alfinetaram a ex-filiada Marta Suplicy, hoje colega de chapa de Guilherme Boulos (PSOL) na pré-campanha para as eleições municipais de São Paulo.
Ao celebrar a primeira reunião que teve com Boulos, no sábado, 13 de novembro, Marta publicou uma mensagem pedindo a formação de uma “frente ampla”.
Em reação ao uso do termo tradicionalmente associado ao MDB desde a redemocratização, Rossi defendeu o pré-candidato da legenda, o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
“O termo ‘frente ampla’ é sinônimo de MDB, partido de centro que nasceu como frente contra a ditadura. Em SP, o candidato do MDB, Ricardo Nunes, prepara uma frente com siglas de centro-esquerda, centro-direita e direita (Solidariedade, Avante, PL, PSD, PP, PSDB e Cidadania)”, publicou Rossi no X, antigo Twitter.
O MDB retuitou a publicação do presidente da sigla e acrescentou: “Baleia Rossi ensina que é preciso respeitar a história do Brasil. O partido que sempre atuou em favor da construção de consensos foi o MDB. Para fazer isso, é preciso ser moderado e atuar no centro, e não nos extremos”.
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