Retrospectiva: o dia em que o Brasil perdeu Luis Fernando Verissimo
Nos últimos anos, o escritor enfrentou problemas de saúde. Há cinco anos, passou por cirurgia para tratar câncer ósseo na mandíbula
O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo (foto) morreu em um sábado, 30 de agosto, em Porto Alegre, aos 88 anos. Ele estava internado desde a semana retrasada com pneumonia.
Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 e era filho do também escritor Erico Verissimo (1905-1975).
Nos últimos anos, o escritor enfrentou problemas de saúde. Há cinco anos, passou por cirurgia para tratar câncer ósseo na mandíbula e, mais recentemente, sofreu um acidente vascular cerebral que afetou sua fala e o impediu de continuar escrevendo.
Ele vivia com a mulher, Lúcia, e o filho caçula, Pedro, na histórica casa da família no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, mesmo local onde viveram Erico Verissimo e a esposa Mafalda.
Verissimo era autor de crônicas, romances, contos, poesias e cartuns. Entre seus personagens mais famosos estão o Analista de Bagé, a Velhinha de Taubaté, As Cobras, o detetive Ed Mort e a Família Brasil.
Ele manteve colunas em jornais como O Globo, Estado de S. Paulo e Zero Hora, e iniciou a carreira como copidesque no jornal gaúcho, depois de deixar a publicidade.
Verissimo deixou uma obra de mais de 80 livros, incluindo crônicas, romances e tirinhas com humor crítico.
Entre suas obras mais conhecidas estão Diálogos impossíveis (2012), Ed Mort (2001), Os espiões (2009), O melhor das comédias da vida privada (2004), Todas as histórias do Analista de Bagé (2002), Comédias para se ler na escola (2000), O clube dos anjos (1999), Aventuras da família Brasil (2005), As cobras (1975), As mentiras que os homens contam (2000), O opositor (2004) e O jardim do diabo (1987).
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