Representante da Associação Médica critica ‘teorias conspiratórias’ e ‘discussão desqualificada’
O pediatra infectologista Renato Kfouri, representante da Associação Médica Brasileira, disse nesta terça (4) que a audiência pública do Ministério da Saúde teve "teorias conspiratórias" e "discussão muito desqualificada"...
O pediatra infectologista Renato Kfouri, representante da Associação Médica Brasileira, disse nesta terça (4) que a audiência pública do Ministério da Saúde teve “teorias conspiratórias” e “discussão muito desqualificada”.
“Com muita experiência em vacina nesses mais de 25 anos [de carreira], estou tentando me recompor um pouco da quantidade de informações equivocadas que foram apresentadas para a gente durante essa manhã”, disse sem citar nomes, em referência aos palestrantes indicados por bolsonaristas.
“Quero tranquilizar as famílias e os pais que estão aqui. Porque se a gente acreditar em teorias conspiratórias, que os órgãos internacionais querem matar nossas crianças, [que] agem de má-fé, querem colocar em risco as vidas dos nossos filhos, realmente fica uma discussão muito desqualificada em termos de nível de entendimento”, acrescentou.
“300 óbitos [de crianças de 5 a 11 anos] em dois anos de Covid-19, 150 por ano. Uma morte de criança a cada dois dias. Nenhuma doença prevenível por vacinas mata mais do que a Covid-19″, destacou o médico.
Balanço do Conass divulgado no começo de dezembro contou 301 crianças de 5 a 11 anos mortas por Covid no Brasil desde o começo da pandemia.
Foram 156 mortes em 2020 e pelo menos outras 145 mortes em 2021.
É esse público de 5 a 11 anos que é alvo da vacina pediátrica da Pfizer.
“[As] mortes somente, da Covid-19 superam a soma de todas as mortes por doenças prevenidas por vacinas do calendário infantil. Se nós somarmos o que morreu, ou que a Covid fez de vítimas em crianças de 5 a 11 anos – de febre amarela, de gripe, de sarampo, de rubéola, de tuberculose, de doença meningocócica – todas somadas juntas não somam 150 mortes. Então não é possível negligenciar uma doença prevenível, admitir 150 mortes por ano de crianças de 5 a 11 anos com [a] vacina disponível”, acrescentou Kfouri.
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Representante da Associação Médica critica ‘teorias conspiratórias’ e ‘discussão desqualificada’
O pediatra infectologista Renato Kfouri, representante da Associação Médica Brasileira, disse nesta terça (4) que a audiência pública do Ministério da Saúde teve "teorias conspiratórias" e "discussão muito desqualificada"...
O pediatra infectologista Renato Kfouri, representante da Associação Médica Brasileira, disse nesta terça (4) que a audiência pública do Ministério da Saúde teve “teorias conspiratórias” e “discussão muito desqualificada”.
“Com muita experiência em vacina nesses mais de 25 anos [de carreira], estou tentando me recompor um pouco da quantidade de informações equivocadas que foram apresentadas para a gente durante essa manhã”, disse sem citar nomes, em referência aos palestrantes indicados por bolsonaristas.
“Quero tranquilizar as famílias e os pais que estão aqui. Porque se a gente acreditar em teorias conspiratórias, que os órgãos internacionais querem matar nossas crianças, [que] agem de má-fé, querem colocar em risco as vidas dos nossos filhos, realmente fica uma discussão muito desqualificada em termos de nível de entendimento”, acrescentou.
“300 óbitos [de crianças de 5 a 11 anos] em dois anos de Covid-19, 150 por ano. Uma morte de criança a cada dois dias. Nenhuma doença prevenível por vacinas mata mais do que a Covid-19″, destacou o médico.
Balanço do Conass divulgado no começo de dezembro contou 301 crianças de 5 a 11 anos mortas por Covid no Brasil desde o começo da pandemia.
Foram 156 mortes em 2020 e pelo menos outras 145 mortes em 2021.
É esse público de 5 a 11 anos que é alvo da vacina pediátrica da Pfizer.
“[As] mortes somente, da Covid-19 superam a soma de todas as mortes por doenças prevenidas por vacinas do calendário infantil. Se nós somarmos o que morreu, ou que a Covid fez de vítimas em crianças de 5 a 11 anos – de febre amarela, de gripe, de sarampo, de rubéola, de tuberculose, de doença meningocócica – todas somadas juntas não somam 150 mortes. Então não é possível negligenciar uma doença prevenível, admitir 150 mortes por ano de crianças de 5 a 11 anos com [a] vacina disponível”, acrescentou Kfouri.
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