Renan Filho e Mauro Vieira entram na mira da oposição na Câmara
Os auxiliares palacianos vão prestar esclarecimentos sobre falhas cometidas pelo governo federal na assistência às vítimas das chuvas no RS
O líder da oposição na Câmara, Filipe Barros (PL-PR), afirmou pelas redes sociais que os ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e dos Transportes, Renan Filho, serão convocados pela Comissão de Segurança da Casa para prestar esclarecimentos sobre falhas cometidas pelo governo federal na assistência às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Filho será convocado para falar sobre multas aplicadas por agentes da ANTT a caminhões com donativos para as vítimas das enchentes; Vieira será instado a dar explicações sobre a recusa do governo brasileiro de uma ajuda oferecida pelo governo do Uruguai. Nos dois casos, o Palácio do Planalto, após ter sido criticado, classificou as críticas como ‘fake news’.
“Os eunucos morais estão aparelhando o Estado para impedir a fiscalização das ações e omissões criminosas do governo Lula diante da tragédia do Rio Grande do Sul”, disse o líder da oposição, Filipe Barros (PL-PR), por meio das redes sociais.
Como mostramos mais cedo, as lideranças da oposição e da minoria na Câmara dos Deputados apresentaram nesta quarta-feira (8) uma denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os ministros da Secom, Paulo Pimenta, e da Justiça, Ricardo Lewandowski, por abuso de autoridade após o governo federal ter pedido investigações contra parlamentares por suposta propagação de fake news durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
Parlamentares também vão convocar Pimenta e Lewandowski para prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança da Casa, um colegiado dominado basicamente por parlamentares da oposição.
Como mostramos, a terça-feira o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou uma força-tarefa para combater fake news sobre as enchentes. Os alvos, no entanto, são basicamente parlamentares da oposição como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho (PL-MG) e o influenciador digital Pablo Marçal.
Segundo o ministro da Casa Civil, a ofensiva sobre fake news foi iniciada após reclamação de militares que atuam na região. Eles reclamaram que a divulgação de informações falsas no estado dificulta as operações de resgate.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)