Renan diz que CPI “não pode ser ameaçada de jeito nenhum”
Renan Calheiros (MDB-AL) respondeu hoje, durante a sessão da CPI da Covid, às críticas das Forças Armadas e do general Braga Netto, ministro da Defesa, ao colegiado. Os militares tinham questionado as falas de Omar Aziz (PSD-AM), que afirmou que "parte boa do Exército deve estar envergonhada com a pequena banda podre que mancha a história das Forças Armadas”...
Renan Calheiros (MDB-AL) respondeu hoje, durante a sessão da CPI da Covid, às críticas das Forças Armadas e do general Braga Netto, ministro da Defesa, ao colegiado.
Os militares divulgaram ontem nota de repúdio às falas de Omar Aziz (PSD-AM). O senador afirmou que “parte boa do Exército deve estar envergonhada com a pequena banda podre que mancha a história das Forças Armadas”.
Para Renan, o texto assinado também por Braga Netto “é inusitado”. “Essa CPI, que é uma instituição da República, não pode ser ameaçada de jeito nenhum.”
O senador alagoano afirmou que a CPI da Covid está “retirando a máscara de um esquema que funcionava no Ministério da Saúde” e, “se vai desvendar a participação de militar ou civil, não importa”.
“Não há nenhuma confusão da participação de Pazuello com as Forças Armadas. O Brasil todo respeita as Forças Armadas e o exemplo que ela pode continuar dando. Ela, de uma forma ou de outra, influenciou a formação do Brasil.”
O relator da CPI da Covid disse que o colegiado vai “investigar, haja o que houver”.
“Se o Pazuello participou do morticínio, se o Bolsonaro participou do morticínio, se o Elcio participou do morticínio, eles participaram do morticínio. Mas não contaminam as Forças Armadas […] não vamos paralisar a investigação. Nós vamos saber quem responsabilizar e as famílias dos mortos também saberão.
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