O conceito do relógio cartográfico revolucionou o controle de jornada de trabalho em empresas ao redor do mundo à época do seu lançamento, mas com a avanço da tecnologia seria que ainda vale a pena utilizar esse modelo.

Conhecido também como um modelo de registro de ponto mecânico, esse recurso ofereceu uma forma mais eficaz de acompanhar as horas de trabalho dos funcionários, contrapondo-se ao método manual que era adotado até então.

Como funciona o relógio cartográfico e será que ainda vale a pena?

No sistema de relógio cartográfico, cada trabalhador recebe um cartão individual que é usado para marcar as horas de trabalho.

O cartão é inserido em um dispositivo que registra o horário e o dia de cada marcação.

Este processo se dá da seguinte maneira: o funcionário insere o cartão no dispositivo na chegada e saída do trabalho; o dispositivo então faz uma impressão ou “carimbo” exata do horário no cartão.

O que a legislação diz sobre o ponto cartográfico?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil estabelece que empresas com mais de 20 funcionários devem adotar um sistema de controle de jornadas de trabalho, seja ele manual, mecânico ou eletrônico.

Sendo assim, o uso do relógio cartográfico está perfeitamente alinhado com a legislação trabalhista.

Prós e contras 

Como qualquer outro sistema, o relógio cartográfico possui suas vantagens e desvantagens.

Entre os benefícios, estão o registro preciso de horário de trabalho, a facilidade de uso e o custo inicial relativamente baixo.

Em contrapartida, o sistema requer uma infraestrutura adequada, é mais suscetível a fraudes e pode gerar gastos consideráveis com papel.

Embora o relógio cartográfico ainda tenha sua utilidade, hoje em dia muitas empresas estão optando por sistemas de controle de ponto mais modernos e eficientes.

Alternativas como o relógio de ponto digital, por exemplo, oferecem um nível maior de precisão e segurança, além de serem mais práticos e econômicos a longo prazo.

No final das contas, a escolha do sistema de controle de ponto ideal irá depender das necessidades específicas de cada empresa.

O importante é sempre buscar opções que garantam a transparência e a justiça no controle de jornadas de trabalho.

Fonte: Coalize