Relatórios da PF dão pistas sobre alvos do inquérito das milícias digitais
Ao determinar a abertura de um inquérito que apura a atuação de milícias digitais, o ministro Alexandre de Moraes não apontou alvos específicos da apuração, à exceção do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Relatórios anexados pela Polícia Federal ao processo ao longo dos últimos meses...
Ao determinar a abertura de um inquérito que apura a atuação de milícias digitais, o ministro Alexandre de Moraes não apontou alvos específicos da apuração, à exceção do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.
Relatórios anexados pela Polícia Federal ao processo ao longo dos últimos meses dão pistas de outros nomes, diz a Crusoé.
Parte dos quatro depoimentos mais recentes encaminhados ao STF aponta suspeitas da PF sobre a atuação das deputadas Bia Kicis (foto) e Carla Zambelli, do ministro Augusto Heleno, do assessor especial Filipe Martins e de manifestantes extremistas do “300 do Brasil”.
“Uma das pessoas ouvidas no inquérito foi a manifestante Michelle Salaberry, que chegou a participar do grupo. À PF, ela declarou que não ouviu diretamente de parlamentares e integrantes do governo federal orientações para ataques ao STF e ao Congresso. Salaberry, no entanto, confirmou que as duas deputadas federais fizeram visitas ao acampamento instalado na Esplanada dos Ministérios e acrescentou que um dos assessores de Kicis tirava ‘fotos no movimento.’”
A PF apura indícios que apontam a existência de uma organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de direito e que se articularia em núcleos de produção e financiamento político.
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