O ministro Benedito Gonçalves (foto), corregedor-geral do TSE, afirmou que o relatório do PL  — partido de Jair Bolsonaro —, divulgado na última quarta-feira sobre supostas “vulnerabilidades” no processo eleitoral, apresentou um “quadro especulativo de descrédito institucional da Justiça Eleitoral”.

Em resposta a ofício de Valdemar Costa Neto, presidente do partido, o corregedor do TSE disse que o documento apresentado pela legenda “passeia por temas variados, muito deles a envolver narrativas derrotadas quando da rejeição, pelo Congresso Nacional, da proposta de adoção do voto impresso”.

“Sem prejuízo da apuração de responsabilidades individuais, tem-se preliminarmente que o relatório foi produzido e divulgado por iniciativa do PL, contando com a participação de seus dirigentes máximos, sendo lógico extrair do contexto a ciência e a anuência da agremiação com o conteúdo”, disse Gonçalves.

Como mostramos, o PL divulgou um documento alegando “vulnerabilidades relevantes” no processo eleitoral, mas sem citar exemplos. Em nota, o partido afirmou que “a governança e gestão de segurança e de tecnologia da informação revelam extrema insuficiência”.

Logo depois da divulgação do relatório, o TSE afirmou que as alegações do PL partido são falsas, mentirosas, fraudulentas e sem nenhum amparo na realidade.