Relatora tenta acordo para investigar caso das joias na CPMI
A senadora Eliziane Gama (PSD-AM), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, pretende buscar um acordo com os integrantes do colegiado para incluir no escopo das...
A senadora Eliziane Gama (PSD-AM), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, pretende buscar um acordo com os integrantes do colegiado para incluir no escopo das investigações o suposto esquema de venda de joias e outros itens doados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado pela Operação Lucas 12:2. A senadora vai se reunir ainda nesta semana com o presidente da CPMI, o deputado Arthur Maia (União-BA), que é contrário aos requerimentos apresentados nesse sentido.
“A questão do escândalo das joias tem um âmbito da corrupção, que alguns possam dizer que não é um objeto da CPMI. Mas é objeto da CPMI entender qual o tipo de dinheiro fez o investimento nos atos antidemocráticos. A gente precisa entender se esse conjunto de recursos também foi direcionado para o 0 de Janeiro”, afirmou a relatora.
Existem requerimentos que vão desde a convocação de Bolsonaro e de sua esposa, Michelle Bolsonaro, até a quebra de sigilo fiscal do casal. Há demandas também de convocação do general Mauro César Lourena Cid, do tenente Osmar Crivelatti e do advogado Frederick Wassef. Os três foram alvos de mandados de busca e apreensão na última sexta-feira (11) por parte da Polícia Federal.
A CPMI ouviu nesta terça-feira (15) o fotógrafo Adriano Machado, da agência Reuters, que aparece em imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto fotografando manifestantes durante os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. “Exerci meu trabalho com isenção e as imagens mostram que eu estava apenas trabalhando e tirando fotos. Nunca vi aquelas pessoas antes ou depois na minha vida. Eu agi de forma profissional mediante as circunstâncias em que eu estava naquele momento”, disse o fotógrafo.
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