Relator da comissão da Covid-19 critica ‘politização dos protocolos’ e defende busca por ‘solução definitiva’
Estudo coordenado pelos principais hospitais privados do Brasil aponta que a hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina, não tem eficácia no tratamento de pacientes internados com quadros leves e moderados de Covid-19, como noticiamos ontem...
Estudo coordenado pelos principais hospitais privados do Brasil aponta que a hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina, não tem eficácia no tratamento de pacientes internados com quadros leves e moderados de Covid-19, como noticiamos ontem.
O deputado Francisco Júnior (PSD), relator da comissão mista da Covid-19 no Congresso, disse a O Antagonista que “o estudo certamente é confiável” e acrescentou que “a Covid-19 pegou de surpresa a classe científica e estão todos gerando teses e teorias e experimentando”.
“Um dos problemas complexos desta pandemia é a politização dos protocolos. O que temos de fortalecer é a busca pela solução definitiva, que á a vacina. E focarmos naquilo que concordamos.”
A pesquisa publicada nessa quinta (3) no New England Journal of Medicine verificou que, no grupo de pacientes que fez uso dos medicamentos, foram mais frequentes alterações nos eletrocardiogramas e nos exames de sangue que representam maior risco de arritmia cardíaca e lesões no fígado.
Mais cedo, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania), relatora da comissão da Covid-19 na Câmara, também comentou o estudo:
“Não concordo com distribuição da cloroquina em massa, sem a devida prescrição e a consulta de cada um dos pacientes, para análise do quadro clínico e acompanhamento do quadro clínico.”
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