Relator afirma ter votos suficientes para privatizar Sabesp
O deputado Barros Munhoz (PSDB), relator do projeto de privatização da Sabesp, acredita que a proposta contará com o apoio de entre 55 e 60 votos favoráveis. A discussão sobre o projeto terá início nesta segunda-feira, 4, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)...
O deputado Barros Munhoz (PSDB), relator do projeto de privatização da Sabesp, acredita que a proposta contará com o apoio de entre 55 e 60 votos favoráveis. A discussão sobre o projeto terá início nesta segunda-feira, 4, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A Sabesp é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto em todo o estado de São Paulo. Em entrevista à CNN Rádio, o parlamentar elogiou a elaboração e estudo detalhado do projeto, destacando a condução do governador Tarcísio de Freitas.
“Eu acredito que teremos até 60 votos a favor, essa é a minha sensação“, afirmou Munhoz. Para a aprovação do projeto, são necessários pelo menos 48 votos dos 94 possíveis.
Segundo o deputado, o projeto é inovador e a desestatização da Sabesp não significa o fim da empresa. Ele ressaltou que a companhia continuará existindo, porém com melhorias nas ações e mais recursos para investimentos. Além disso, o estado terá uma ação preferencial, conhecida como golden share, que funcionará como um poder de veto.
Munhoz garantiu que não haverá aumento na tarifa após a privatização. “A Sabesp está consolidada (…). Hoje ela é infinitamente melhor do que já foi. Não queremos acabar com ela, mas sim agilizar o processo“, explicou durante a entrevista.
O deputado ressaltou a necessidade de melhoria nos prazos de atendimento, que atualmente são mais lentos do que o desejável. Ele também defendeu que o governo estadual será o responsável caso haja uma eventual piora no serviço.
A privatização da Sabesp é uma medida esperada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que conta com a maioria dos votos para sua aprovação. A expectativa é de que a discussão do projeto na Assembleia Legislativa de São Paulo seja intensa e gere amplo debate entre os parlamentares.
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