Reforma já
Jair Bolsonaro tem de aprovar o quanto antes a reforma previdenciária. Os economistas consultados pelos jornais repetem mais ou menos a mesma coisa...
Jair Bolsonaro tem de aprovar o quanto antes a reforma previdenciária.
Os economistas consultados pelos jornais repetem mais ou menos a mesma coisa.
José Márcio Camargo:
“O sinal de que vai ser aprovado precisa ser dado nos três primeiros meses, na pior das hipóteses (…). Se não fizer, todo o resto vai por água abaixo. Há um déficit primário de 2% do PIB e um déficit nominal de 6%, 7% do PIB. A dívida pública cresce rapidamente. E teto de gastos não se sustenta sem a reforma. Em 20 anos, 100% do Orçamento será usado para pagar aposentadorias. É insustentável.”
Maílson da Nobrega:
“Jair Bolsonaro terá de enfrentar três desafios importantíssimos neste início de governo. O primeiro é o risco de insolvência fiscal do Estado. Ele terá de conter o crescimento da dívida em relação ao PIB de maneira emergencial e, para isso, deverá aprovar a reforma da Previdência logo. Se em até seis meses a questão da Previdência não estiver colocada, prevejo uma reação muito ruim do mercado e dos investidores externos”.
Raul Velloso:
“Você tem um déficit muito grande, com um gasto obrigatório muito grande, e não há uma solução muito simples. É preciso ver o que vão anunciar. Eu acredito, e vendo sinais do próprio entorno do Bolsonaro e do Paulo Guedes, que eles não vão colocar muita carga no governo que está acabando para tentarem aprovar a reforma da Previdência no apagar das luzes.”
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