Receita: Suspeito esteve no Planalto na semana da quebra de sigilo ilegal, diz jornal
Ricardo Pereira Feitosa esteve no Planalto duas vezes no mesmo dia quando quebrou, sem justificativa, o sigilo fiscal de três desafetos do presidente Jair Bolsonaro em 2019...
Ricardo Pereira Feitosa esteve no Planalto duas vezes no mesmo dia quando quebrou, sem justificativa, o sigilo fiscal de três desafetos do presidente Jair Bolsonaro em 2019.
A informação é da Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira (13).
Então coordenador de Pesquisa e Investigação do Fisco, Feitosa acessou e copiou dados fiscais sigilosos do procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, coordenador das investigações do caso das “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro, em 10 de julho daquele ano.
Na véspera, 9 de julho, ele entrou no Planalto em 9 de julho daquele ano. O fato consta no sistema de entrada e saída do palácio obtido pela Folha.
Em 16 de julho, seis dias depois da primeira quebra, Feitosa acessou e copiou, também sem justificativa, os dados dos políticos Paulo Marinho e Gustavo Bebianno em 16 de julho.
A esposa de Marinho, Adriana Marinho, também teve seu sigilo quebrado ilegalmente.
No mesmo dia, ele esteve no gabinete de Augusto Heleno, então ministro-chefe do GSI.
Feitosa não constava em nenhum compromisso na agenda pública de Bolsonaro ou de Heleno nos dias em que esteve no Planalto.
Em resposta à Folha, o general aposentado disse que não se lembra de encontro com o coordenador Receita.
A Receita confirmou em nota oficial que há indícios da perseguição a desafetos de Bolsonaro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)