Rachadinha, milicianos e vacinas
O atravessador bolsonarista Luiz Paulo Dominguetti, segundo as mensagens apreendidas em seu telefone celular, negociava vacinas com um certo “coronel Guerra”, responsável pelo contato com o dono da Davati, nos Estados Unidos...
O atravessador bolsonarista Luiz Paulo Dominguetti, segundo as mensagens apreendidas em seu telefone celular, negociava vacinas com um certo “coronel Guerra”, responsável pelo contato com o dono da Davati, nos Estados Unidos.
Trata-se de Glaucio Octaviano Guerra, coronel da Aeronáutica reformado em 2016, de acordo com o site Agência Pública.
“O coronel Guerra é o irmão do meio de uma família de militares e policiais com histórico de acusações de corrupção e ligações com a família Bolsonaro. Cláudio Guerra, o mais velho dos três, é um ex-policial federal que já foi acusado de integrar a milícia do Rio de Janeiro, foi preso duas vezes e atualmente tem a aposentadoria cassada pelo Ministério da Justiça. A última foto postada por ele nas redes sociais foi curtida pelo ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, o policial militar denunciado no esquema das rachadinhas, Fabrício Queiroz. A relação é recíproca: Cláudio também curtiu a foto mais recente de Queiroz com sua família nas redes.
Já o irmão mais novo do coronel Guerra é Glauco Octaviano Guerra, ex-auditor fiscal preso em maio do ano passado na Operação Mercadores do Caos, acusado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) de envolvimento em um esquema de desvio de verba pública na aquisição de ventiladores para atender pacientes com covid-19. A operação apreendeu 97 respiradores pulmonares importados pela MHS Produtos e Serviços, controlada por Glauco, conforme informações do MPRJ.”
Wilson Witzel deve saber algo sobre o assunto.
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