Quem vai ficar com quem?
É claro que em política tudo muda com frequência e muita coisa ainda vai acontecer até as eleições, mas hoje o cenário para alianças e apoios é o seguinte: -- PP, de Ciro Nogueira, e PL, de Valdemar Costa Neto, vão apoiar nacionalmente, por óbvio, Jair Bolsonaro, embora possam fazer concessões nos estados; -- o PTB, que vive uma crise interna após uma guinada conservadora e com a prisão de Roberto Jefferson, deve apoiar Jair Bolsonaro...
É claro que em política tudo muda com frequência e muita coisa ainda vai acontecer até as eleições, mas hoje o cenário para alianças e apoios é o seguinte:
— PP, de Ciro Nogueira, e PL, de Valdemar Costa Neto, vão apoiar nacionalmente, por óbvio, Jair Bolsonaro, embora possam fazer concessões nos estados;
— o PTB, que vive uma crise interna após uma guinada conservadora e com a prisão de Roberto Jefferson, deve apoiar Jair Bolsonaro;
— Republicanos, Patriota e PSC, ainda que sejam base do governo Bolsonaro, tendem a liberar seus mandatários;
— PSOL, PCdoB, PSB, Rede, PV, Solidariedade e PT, com federação ou não entre algumas dessas siglas, caminharão juntos já no primeiro turno em torno da candidatura de Lula; o Pros tem uma ligação histórica com a esquerda (em 2018, foi o único partido que coligou com a chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila;
— o PDT tende a insistir na candidatura de Ciro Gomes até o fim; Carlos Lupi, presidente do partido, disse a O Antagonista que nem ele nem Ciro participariam de eventual novo governo Lula;
— MDB (que lançou a senadora Simone Tebet), PSDB (do pré-candidato João Doria) e União Brasil (resultante da fusão entre PSL e DEM) caminham para uma aliança nacional, com candidatura única ao Planalto, e possibilidade de federação (hoje mais provável entre MDB e União Brasil);
— o Cidadania, que tem a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira, baterá amanhã o martelo sobre a federação do partido: há chances de federação com o PSDB, mas a sigla está dividida;
— o Novo vai manter a candidatura de Luiz Felipe d’Avila até quando der: há quem ainda acredite em aliança formal com o Podemos, de Sergio Moro, que aparece em terceiro lugar em praticamente todas as pesquisas de intenção de voto, mas tem tido dificuldades para reunir apoio em outros partidos (o ex-juiz da Lava Jato é “odiado pela classe política”);
— Gilberto Kassab, do PSD, ainda jura que o partido terá candidatura própria, mas mantém conversas com Lula (e com outros partidos). Segundo deputados ouvidos por este site, o líder da bancada do PSD na Câmara já avisou que, se a candidatura própria não vingar, o partido vai liberar seus mandatários. Oficialmente, a pré-candidatura de Rodrigo Pacheco está mantida, mas senadores próximos já admitiram que o presidente do Senado jogou a toalha. Kassab também conversa com o tucano Eduardo Leite, que perdeu as prévias para João Doria em novembro do ano passado;
— Suêd Haidar Nogueira (foto), presidente do nanico Partido da Mulher Brasileira (PMB), que chegou a filiar o então presidenciável Cabo Daciolo, disse a O Antagonista que a sigla vai lançar candidatura à Presidência.
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