Quase 10 mil sites de bets são retirados do ar no Brasil
Ministério da Fazenda solicitou exclusão de sites de casas de apostas que não foram autorizadas pelo governo
A pedido do Ministério da Fazenda, chefiado pelo ministro Fernando Haddad, a Secretaria de Prêmos e Apostas e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já retiraram do ar 9.600 sites de bets que não estão autorizadas para atuar no país, segundo a Folha de S.Paulo.
Desde o início do ano, apenas 76 empresas conseguiram autorização da Fazenda para atuar no país. Outras seis tiveram a aprovação através de uma decisão judicial.
O governo Lula (PT) pretende regulamentar o setor de apostas esportivas digitais ainda neste ano.
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Novas regras
A nova norma prevê a utilização obrigatória do domínio “.bet.br” em seus sites.
As empresas que desejam operar no Brasil tiveram que pagar uma outorga de R$ 30 milhões para obter uma licença.
Esta concessão foi autorizada por cinco anos, com o governo brasileiro firmando parcerias com 14 empresas, que operam 30 sites destacados.
Outros 52 receberam autorização temporária e deverão resolver pendências dentro de um prazo de 60 dias.
Dados ao TCU
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, prometeu enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU) as informações de pix realizados por beneficiários do programa Bolsa Família para as casas de apostas, segundo revelou o jornal Folha de S.Paulo.
O TCU investiga a destinação de R$ 3 bilhões às Bets em agosto de 2024, com base em relatório do BC. Cada beneficiário gasta em média R$ 100 em apostas. Do total, cerca de 4 milhões de pessoas são chefes de família.
Para o TCU, o dinheiro concedido pelo benefício social é público e deve ser utilizado somente para fins de subsistência dos cadastrados.
Galípolo promete enviar os dados, que são sigilosos, ao novo presidente do TCU, Vital do Rêgo.
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