Quanto custará para a EBC blindar seus diretores
A Empresa Brasil de Comunicação lançou edital para fornecer a seus diretores um seguro de responsabilidade civil com cobertura de 1,6 milhão de reais
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vinculada à Secretaria de Comunicação da Presidência da República, gastará até 48 mil reais por ano para fornecer a seus diretores e conselheiros um seguro de responsabilidade civil com cobertura de 1,6 milhão de reais, registrou o Metrópoles.
A contratação prevê a “cobertura de danos ou prejuízos que eventualmente possam vir a ser imputados em razão das decisões tomadas no exercício de suas funções” por membros do conselho de administração e da diretoria executiva da estatal, além de conselheiros fiscais, empregados em cargos de gestão com poder de tomada de decisões e seus substitutos.
Como a EBC justifica a contratação do seguro
No edital, a EBC alegou que a contratação “justifica-se por ser um instrumento de Governança Corporativa para que os segurados atuem no melhor interesse da EBC, uma vez que, no exercício de suas respectivas funções, estão sujeitos à responsabilização pessoal pelos atos e omissões praticados, respondendo, inclusive, com o seu patrimônio pessoal”.
Para a empresa, o seguro é “uma necessidade da administração a fim de conferir aos administradores segurança e tranquilidade para desempenharem suas funções, livres do receio de serem responsabilizados por eventuais equívocos cometidos”.
O custo do serviço incluirá tributos, despesas administrativas, operacionais e financeiras, isentando a EBC de “qualquer cobrança adicional”.
Lula faz mudanças na EBC para se promover
Empenhada em reverter a piora dos índices de avaliação do presidente Lula (PT), a EBC decidiu rever a grade de programação do CanalGov, seu braço governamental, para ampliar a divulgação de ações da Esplanada dos Ministérios e incluir evangélicos em sua programação para tentar reverter a resistência do petista perante esse público.
A emissora estatal passou a ouvir mais religiosos ao longo de sua programação, sem, por enquanto, criar um programa específico para o tema. Entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, a TV Brasil já fez um experimento neste segmento, exibindo a produção mexicana “Maria Madalena”.
A estatal também ficou com o papel de tentar impulsionar as agendas positivas do governo, dobrando o espaço dos ministros de Lula.
Embora a audiência do CanalGov seja baixa, o material produzido com ministros pela estatal será reproduzido nas redes sociais.
Agência Lula
A inclinação da Agência Brasil para a agenda do governo Lula rendeu até o apelido de Agência Lula em uma série de notas de O Antagonista, como em A ‘Agência Lula’ contra Sergio Moro, A ‘Agência Lula’ contra Tarcísio de Freitas e ‘Agência Lula’ dá uma forcinha a Anielle por racismo ambiental. Infelizmente, novas notas devem se juntar a essas até o fim da gestão petista
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