Quais temas serão explorados por Lula e Bolsonaro no debate da Globo
Os candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro e Lula, pretendem adotar tons distintos no debate da TV Globo, que será realizado hoje a partir das 21h30. O atual chefe do Poder Executivo vai tentar explorar temas como corrupção...
Os candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro e Lula, pretendem adotar tons distintos no debate da TV Globo, que será realizado hoje a partir das 21h30.
O atual chefe do Poder Executivo vai tentar explorar temas como corrupção e associar desvios da Petrobras aos problemas que o Brasil teve na área econômica nos últimos anos. O petista, por sua vez, pretende explorar a proposta de técnicos da Economia para desvincular o valor do mínimo à inflação. O ministro Paulo Guedes, porém, disse que a proposta não será levada a cabo no curto prazo.
Segundo integrantes da campanha de Jair Bolsonaro, o presidente da República vai tentar desestabilizar seu oponente com perguntas sobre a Lava Jato e decisões do STF que favoreceram o petista. Neste aspecto, Bolsonaro está tendo o apoio do ex-ministro Sergio Moro, que pretende ir ao debate no Rio de Janeiro.
O presidente da República também deve repetir alguns mantras da campanha, como a possibilidade de o PT não conseguir arcar com aposentadorias, ou outros benefícios como o Auxílio Brasil e até a atualização do salário mínimo. Bolsonaro também pretende falar no debate que os petistas pretendem ‘taxar o PIX’.
Conforme interlocutores do presidente, até o momento não está prevista a exploração da chamada “pauta de costumes”.
Já Lula pretende ter como foco propostas na área econômica, explorando também temas citados ao longo da campanha como a desvalorização do salário mínimo; o encerramento de programas como “Minha Casa, Minha Vida” – este substituído pelo programa Casa Verde e Amarela – e falhas no “Auxílio Brasil”.
Neste último encontro, o ex-presidente da República também vai explorar os erros do governo federal ao longo da pandemia de Covid. O tema corrupção deve ficar ao largo pelo petista e só ser explorado caso Bolsonaro insista nessa abordagem.
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