Mobilização, defecções, traições: o que pode decidir as prévias tucanas
O PSDB tem mais de 1,3 milhão de filiados. Os dirigentes do partido estimam, no entanto, que apenas 20 mil tucanos devem se inscrever para votar nas prévias de 21 de novembro, que escolherão o representante tucano nas eleições presidenciais do ano que vem. O primeiro desafio dos principais concorrentes, o governador paulista João Doria e o governador gaúcho Eduardo Leite, é mobilizar seus simpatizantes...
O PSDB tem mais de 1,3 milhão de filiados. Os dirigentes do partido estimam, no entanto, que apenas 20 mil tucanos devem se inscrever para votar nas prévias de 21 de novembro, que escolherão o representante tucano nas eleições presidenciais do ano que vem.
Essa é uma das razões por que houve tanto barulho em torno do direito de voto de 92 filiados recentes. O número não é irrelevante no universo de prováveis votantes.
O primeiro desafio dos principais concorrentes, o governador paulista João Doria e o governador gaúcho Eduardo Leite (ambos na foto), é mobilizar seus simpatizantes. Eles cogitam até mesmo fazer mutirões de cadastramento nos Estados. Muitos tucanos têm encontrado dificuldades para lidar com o aplicativo que o partido adotou para esse fim.
Na noite desta terça-feira, o aplicativo computava 10.497 inscrições. Dessas, 6.437 são do Estado de São Paulo. Salvos surpresas, essa proporção deve se manter estável.
É indispensável para Eduardo Leite conquistar eleitores na casa do adversário. Sem isso, ele não tem chances. Seu time acredita que com 25% dos votos paulistas, a parada está ganha.
Doria precisa evitar defecções. Tanto abertas, como ocorreu recentemente com o diretório de São José dos Campos, quanto dissimuladas.
“Muitos filiados do Estado asseguram que vão votar em Doria, para não se indispor com ele, mas vão escolher Leite na hora H”, diz um tucano paulista, que prefere não revelar o nome… para não se indispor com Doria. “Esse pode ser o fator decisivo nestas prévias.”
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