PT reconhece ganho eleitoral com operação envolvendo França, mas fala em ‘cautela’
Integrantes da executiva nacional do PT reconhecem, em reservado, que a operação da Polícia Civil envolvendo o pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, Márcio França, pode fortalecer a candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad ao Palácio dos Bandeirantes neste ano...
Integrantes da executiva nacional do PT reconhecem, em reservado, que a operação da Polícia Civil envolvendo o pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, Márcio França, pode fortalecer a candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad ao Palácio dos Bandeirantes neste ano.
Como mostramos há pouco, França (foto à direita, ao lado de Alckmin) é alvo de uma investigação que apura um suposto esquema de desvio de recursos na área da saúde. A ação mira crimes como peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Trata-se de um desdobramento da Operação Raio-X, desencadeada em setembro de 2020.
Apesar disso, nos grupos de mensagens dos petistas, os sentimentos são de solidariedade e de cautela em relação à ação policial de hoje. Segundo um importante integrante da executiva nacional confidenciou a O Antagonista, “uma operação dessa, três anos após os fatos e em ano de eleição, é no mínimo estranha”.
O próprio França, em manifestação no Twitter, disse algo semelhante:
“Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa.”
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