PT quer emplacar ‘delegada comunista’ em Comissão de Segurança da Câmara PT quer emplacar ‘delegada comunista’ em Comissão de Segurança da Câmara
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PT quer emplacar ‘delegada comunista’ em Comissão de Segurança da Câmara

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 04.03.2024 17:59 comentários
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PT quer emplacar ‘delegada comunista’ em Comissão de Segurança da Câmara

O PT trabalha para indicar a deputada federal delegada Adriana Accorsi, de Goiás, para o posto que hoje é do PL

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 04.03.2024 17:59 comentários 0
PT quer emplacar ‘delegada comunista’ em Comissão de Segurança da Câmara
Dino ignora Comissão de Segurança da Câmara pela terceira vez

O PT tem trabalhado nos bastidores para tomar o controle da Comissão de Segurança na Câmara e já tem até nome para a presidência do colegiado: a deputada federal delegada Adriana Accorsi, de Goiás.

Em 2022, a parlamentar foi eleita para a Câmara com 96.714 votos e teve a sexta maior votação do estado. Em sua eleição, ela teve o apoio de servidores públicos e integrantes da polícia civil.

Como mostramos na semana passada, o PT tem trabalhado intensamente para minar o acordo feito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e agora quer comandar a Comissão de Segurança Pública da Casa.

O colegiado é hoje controlado pelo PL e, no ano passado, foi utilizado para pressionar então ministro da Justiça e hoje integrante do STF Flávio Dino. Para evitar que o governo Lula sofra novos constrangimentos na Câmara, a base petista tenta emplacar um aliado do Palácio do Planalto no comando da comissão.

A questão que vem sendo ponderada por parlamentares do PL e por deputados da própria base governista é que, se o PT insistir em disputar esse colegiado, isso pode impactar em outros acordos feitos por Arthur Lira como, mais especificamente, o controle da Comissão de Constituição e Justiça. Pelo acordo, o PL comandaria esse colegiado.

Deputados bolsonaristas já admitem nos bastidores que se o PT insistir em apresentar uma candidatura para a comissão, a tendência é que esse nome seja rejeitado. Assim, isso pode gerar um efeito em cascata e os presidentes de outras comissões igualmente poderiam ser eleitos por voto direito, sem um acordo formal, como é de praxe na Câmara.

A indefinição do comando das comissões temáticas paralisou as atividades da Câmara.

A orientação é colocar em pauta apenas projetos que tenham acordo já definido ou matérias ausentes de polêmicas.

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu em realizar novas rodadas de conversa com os líderes para tratar do assunto.

Outra comissão no alvo das disputas é a de Finanças e Tributação. Isso porque caberá ao colegiado a regulamentação da reforma tributária. Integrantes do PL tem afirmado que, caso o partido não fique com a CCJ, a exigência será pela comissão de tributação como forma de compensação.

A continuidade das discussões sobre a reforma é vista como prioridade pelo governo e a tendência é de que o assunto domine a pauta a partir de março. Em entrevista concedida no Palácio do Planalto na terça, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que no próximo mês o governo enviará ao Congresso o projeto para regulamentação da reforma tributária.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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