PT envia quatro integrantes para a posse de Maduro
Legenda do presidente Lula (PT) marcou presença na solenidade que ratificou a fraude do ditador venezuelano
Oficialmente, o governo brasileiro foi representado pela embaixadora brasileira em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, à posse ilegítima do ditador Nicolás Maduro nesta sexta-feira, 10.
Já a legenda do presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores (PT) enviou uma comitiva com quatro representantes para a solenidade na capital venezuelana, segundo revelou o Estadão.
Estiveram presentes Camila Moreno, que participou da coordenação do Ministério da Educação no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Vera Lúcia Barbosa, ex-secretária de Movimentos Populares do partido.
A comitiva contou ainda com a presença do historiador Valter Pomar e da psicóloga Monica Valente, que são secretários-executivos do Foro de São Paulo, um grupo de partidos e entidades de esquerda da América Latina.
No X, o grupo registrou o encontro do Foro de São Paulo em Caracas na véspera da posse do ditador Maduro. Na foto, aparece a imagem da bandeira do Brasil.
O silêncio do Itamaraty
O Ministério de Relações Exteriores do governo Lula segue em silêncio, após o sequestro da líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, pelas forças de Nicolás Maduro.
Até o momento, o Itamaraty não divulgou nenhum comunicado oficial sobre o assunto.
Nem mesmo condenou, até hoje, a fraude eleitoral promovida pelo regime chavista nas eleições de 28 de julho, na qual o presidente eleito, Edmundo González Urrutia, que teve o dobro de votos de Maduro.
“Lamentável”
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), tratou a ilegítima posse do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, como “lamentável” nesta sexta-feira, 10.
Alckmin criticou a ilegítima posse, mas esteve presente na posse do presidente iraniano, Masoud Pzeshkian, em julho do ano passado.
O novo secretário-geral do grupo Hezbollah, Naim Qassem, estava na foto em que o vice-presidente aparece com líderes terroristas.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 900 pessoas foram executadas pelo regime de Teerã somente em 2024.
De acordo com a Anistia Internacional, o regime iraniano é o país que mais executa pessoas no mundo.
Por duas vezes, o Brasil se absteve de condenar o Irã em votações na ONU por episódios de repressão a mulheres e por penas de morte na capital.
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