Às vésperas do primeiro ano do massacre de 7 de outubro em Israel, que deixou 1.200 mortos, enquanto 251 civis foram levados como reféns para a Faixa de Gaza, Fábio Bosco (foto), representante do setorial internacional da Central Sindical e Popular – Conlutas (CSP-Conlutas) e do partido de extrema-esquerda PSTU, afirmou que sua legenda não tem vergonha em dizer que está “na mesma trincheira” do grupo terrorista Hamas.

A declaração foi dada durante o 11º Congresso da Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), realizado entre 20 e 21 de setembro em São Paulo.

“Queria deixar uma mensagem de solidariedade para vocês em nome do meu partido, do PSTU. Vocês sabem que o PSTU é uma organização de esquerda que não tem vergonha de dizer que está na mesma trincheira daqueles que fizeram o 7 de outubro. A resistência palestina liderada pelo Hamas, que recolocou a causa palestina na agenda internacional.”

Bosco também disse que não haverá paz no Oriente Médio enquanto o Estado de Israel não for destruído.

“Palestina livre do rio ao mar”

“Nós também somos a esquerda que acha que não tem solução de paz para o Oriente Médio senão por fim ao Estado de Israel. Enquanto existir de Estado de Israel, nunca vai ter paz. Por isso que a gente defende a Palestina livre do rio ao mar.”

Diante da presença do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, no evento, Bosco fez uma cobrança à Autoridade Palestina.

“Mas também somos aquela esquerda que faz cobrança para todo lado, né? Então toda vez que eu encontro o embaixador da Palestina, eu sempre cobre ele que a Autoridade Palestina tem que parar os acordos de cooperação e segurança com o Estado de Israel.”

O discurso de ódio em defesa do fim do Estado de Israel foi aplaudido pelos presentes no evento.

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