Psolista que chamou Moro de ‘ladrão’ quer presidir o Brasil
O deputado federal Glauber Braga abriu um racha no PSOL ao ensaiar ontem uma pré-candidatura ao Planalto em 2022. Ele mesmo escreveu no Twitter: "É possível defender unidade na esquerda contra Bolsonaro e, ao mesmo tempo, ser pré-candidato a presidente do Brasil pelo PSOL...
O deputado federal Glauber Braga abriu um racha no PSOL ao ensaiar ontem uma pré-candidatura ao Planalto em 2022.
Ele mesmo escreveu no Twitter:
“É possível defender unidade na esquerda contra Bolsonaro e, ao mesmo tempo, ser pré-candidato a presidente do Brasil pelo PSOL, apresentando o programa da esquerda radical de forma não sectária? SIM! Muito obrigado às correntes e militantes que me incentivaram pra essa tarefa. Topo!”
A deputada Sâmia Bomfim, que é esposa de Glauber, incentivou a ideia:
“Desconheço alguma pesquisa que indique que não haverá segundo turno em 2022. Nesse cenário, seria um crime não apresentar um programa de esquerda num país tão destroçado pelo bolsonarismo”, escreveu ela, também no Twitter.
Guilherme Boulos era considerado pré-candidato do PSOL ao Planalto, mas a volta de Lula à cena política fez com que uma corrente do partido passasse a defender uma aliança com o petista já no primeiro turno. Boulos virou, então, pré-candidato ao governo de São Paulo. Na semana passada, Lula se reuniu em Brasília com o deputado psolista Marcelo Freixo, pré-candidato ao governo do Rio.
Glauber Braga, agora autoproclamado pré-candidato ao Planalto, é o deputado que, em junho de 2019, durante uma audiência na Câmara, chamou Sergio Moro, então ministro da Justiça e da Segurança Pública, de “juiz ladrão” — relembre aqui.
O ódio a Moro une PSOL e Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
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