PSOL vai lançar candidatura de Henrique Vieira à Presidência da Câmara
Em novembro, o PSD de Gilberto Kassab anunciou que desistiu da candidatura própria e consolidou nome de Hugo Motta
O PSOL vai lançar, nesta terça-feira às 15h, a candidatura do deputado Pastor Henrique Vieira (RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados. As principais diretrizes da candidatura serão apresentadas durante entrevista coletiva marcada para esta terça-feira.
Além do PSOL, o Novo também deve ter candidatura própria à cadeira de Arthur Lira. As duas, no entanto, não tem chances de vitória e vão servir apenas para “demarcar posição ideológica das siglas”. A tendência é que os candidatos tenham apenas os votos dos próprios integrantes das respectivas siglas.
Em novembro, o PSD de Gilberto Kassab anunciou que desistiu da candidatura própria na disputa pela Presidência da Câmara. Assim, o líder do partido, Antonio Brito (BA), passará a apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos).
A consolidação da candidatura de Hugo Motta
Com essa decisão, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), conseguiu consolidar a candidatura de Motta.
“A bancada reunida, após conversas com o candidato Hugo Motta, após o debate que trouxemos na semana passada, a bancada decidiu retirar a candidatura nossa a presidente da Câmara para que nós possamos dar seguimento às negociações sobre a Mesa Diretora”, disse Brito, em entrevista coletiva, ao lado do presidente do PSD, Gilberto Kassab.
A decisão vem acompanha de negociações pelo comando da Comissão Mista de Orçamento (CMO) na Câmara dos Deputados e um cargo na mesa diretora. Questionado se os espaços na gestão de Motta foram assegurados, Brito respondeu: “tudo mantido”.
O Antagonista antecipou que na última quinta-feira,7, Britto e Motta tiveram longa conversa por telefone para concluir a adesão do PSD à campanha do Paraibano.
Durante a coletiva, Britto não quis antecipar o teor de eventuais conversas com Elmar Nascimento (União-BA), que permanece no páreo contra o paraibano, apesar de negociações vigentes pela sua desistência e da preferência do União Brasil pelo embarque na candidatura do Republicanos.
Interlocutores afirmam que o partido do líder Elmar Nascimento (BA) perdeu o “timing” para negociar, embora tenha intensificado as conversas com Motta. “Quem chega primeiro bebe água limpa”, afirmam os aliados de Motta.
Candidato favorito na corrida pela sucessão de Lira, Motta reforça que uma candidatura única mostraria “um grande sinal para a política brasileira, de maturidade e de compromisso com um Parlamento que funcione, respeitando as diferenças”.
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