PSDB à deriva em São Paulo
Sem acordo, partido adiou a escolha sobre o comando da executiva estadual
A reunião da executiva estadual do PSDB em São Paulo deste domingo, 25, terminou sem acordo e a definição sobre quem irá presidir o partido no estado ficou para o final desta semana. Até lá, os tucanos seguem as tratativas para a escolha de um nome em consenso.
A expectativa era de que a sigla elegesse Marco Vinholi como presidente estadual, mas o embate entre dois grupos acabou adiando a decisão. As disputas se dão entre o grupo ligado ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e os tucanos paulistas que eram ligados ao ex-governador João Doria, atualmente fora da legenda.
Depois de governar o estado de São Paulo por quase 30 anos, o PSDB entrou nem declínio depois da eleição de Tarcísio de Freitas (PSDB) em 2022. Paralelamente, o ninho tucano perdeu mais da metade dos prefeitos que elegeu em 2020.
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) se reuniu com dirigentes tucanos na cidade de São Paulo em janeiro, e defendeu que o partido tenha um candidato próprio nas eleições municipais. São cogitados o ex-vereador Andrea Matarazzo (que sairia do PSD), o ex-deputado Ricardo Tripoli, o ex-vereador Mario Covas Neto, o secretário Carlos Bezerra Jr. e o ex-senador José Aníbal.
Outra ala do partido, no entanto, defende o apoio à reeleição de Ricardo Nunes (MDB). Ao menos oito vereadores ameaçam, inclusive, deixar o PSDB, caso a sigla não embarque no projeto do emedebista para este ano.
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