PSD retira candidatura e endossa Hugo Motta na disputa pela Câmara
Com essa decisão, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), conseguiu consolidar a candidatura de Motta, que caminha para ser o único postulante à cadeira
O PSD de Gilberto Kassab anunciou nesta quarta-feira, 13, que desistiu da candidatura própria na disputa pela Presidência da Câmara. Assim, o líder do partido, Antonio Brito (BA), passará a apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos).
Com essa decisão, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), conseguiu consolidar a candidatura de Motta, que caminha para ser o único postulante à cadeira. Outras candidaturas devem ser postas pelo PSOL e Novo, mas elas têm como característica apenas o estabelecimento de uma posição ideológica e sem qualquer chance de vitória.
“A bancada reunida, após conversas com o candidato Hugo Motta, após o debate que trouxemos na semana passada, a bancada decidiu retirar a candidatura nossa a presidente da Câmara para que nós possamos dar seguimento às negociações sobre a Mesa Diretora”, disse Brito, em entrevista coletiva, ao lado do presidente do PSD, Gilberto Kassab.
A decisão vem acompanha de negociações pelo comando da Comissão Mista de Orçamento (CMO) na Câmara dos Deputados e um cargo na mesa diretora. Questionado se os espaços na gestão de Motta foram assegurados, Brito respondeu: “tudo mantido”. O Antagonista antecipou que na última quinta-feira,7, Britto e Motta tiveram longa conversa por telefone para concluir a adesão do PSD à campanha do Paraibano.
Durante a coletiva, Britto não quis antecipar o teor de eventuais conversas com Elmar Nascimento (União-BA), que permanece no páreo contra o paraibano, apesar de negociações vigentes pela sua desistência e da preferência do União Brasil pelo embarque na candidatura do Republicanos.
Interlocutores afirmam que o partido do líder Elmar Nascimento (BA) perdeu o “timing” para negociar, embora tenha intensificado as conversas com Motta. “Quem chega primeiro bebe água limpa”, afirmam os aliados de Motta.
Candidato favorito na corrida pela sucessão de Lira, Motta reforça que uma candidatura única mostraria “um grande sinal para a política brasileira, de maturidade e de compromisso com um Parlamento que funcione, respeitando as diferenças”.
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