Propina, propina, propina
Na decisão que autorizou a nova fase da Operação Calvário, o desembargador Ricardo Vital de Almeida lista os crimes da Orcrim liderada por Ricardo Coutinho. Os atos foram revelados por colaboradores presos em fases anteriores, o principal deles Daniel Gomes da Silva, que delatou também autoridades com prerrogativa de foro...
Na decisão que autorizou a nova fase da Operação Calvário, o desembargador Ricardo Vital de Almeida lista os crimes da Orcrim liderada por Ricardo Coutinho.
Os atos foram revelados por colaboradores presos em fases anteriores, o principal deles Daniel Gomes da Silva, que delatou também autoridades com prerrogativa de foro.
O ex-governador da Paraíba, que permanece foragido, teria recebido R$ 1 milhão no caixa 2 de sua campanha de 2014, em troca da contratação da organização social IPCEP para gestão do Hospital Geral de Mamanguape.
Além disso, os hospitais geridos por essas organizações eram aparelhados pelo grupo político de Ricardo Coutinho, “como forma disfarçada de complementação da propina para manutenção da base política”.
Segundo os delatores, o esquema não se restringiu à pasta da Saúde.
Seu irmão, Coriolano Coutinho, é apontado em esquema de controle da Lotep (a loteria estadual), por meio da empresa Paraíba de Prêmios. Há ainda relatos de fraudes em contratos na área de Educação.
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