Propina a executivo da Transpetro foi paga por meio de contrato falso, diz PF
A Operação Navegar é Preciso é a 72ª fase da Lava Jato. Além da prisão dos irmãos Germán Efromovich e José Efromovich, donos da Avianca, a PF cumpre seis mandados de busca e apreensão em Alagoas, São Paulo e Rio de Janeiro...
A Operação Navegar é Preciso é a 72ª fase da Lava Jato.
Além da prisão dos irmãos Germán Efromovich e José Efromovich, donos da Avianca, a PF cumpre seis mandados de busca e apreensão em Alagoas, São Paulo e Rio de Janeiro.
A operação investiga os possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Transpetro.
Como noticiamos mais cedo, segundo os investigadores, um estaleiro que foi contratado pela Transpetro para fornecer navios, num contrato de 857 milhões de reais, pagou propina para um funcionário da estatal.
A PF detalhou o esquema:
“Tal contratação teria sido feita, inclusive, desconsiderando estudos de consultorias que apontavam que o ESTALEIRO em comento não teria as condições técnicas e financeiras adequadas para a construção dos referidos navios.
Verificaram-se evidências de que o favorecimento da TRANSPETRO em relação ao ESTALEIRO teria ocorrido também no decorrer da execução do contrato, exemplo disso seriam as sucessivas prorrogações nos prazos para a entrega dos navios e aditivos contratuais que muito beneficiaram a empresa contratada.
O pagamento de propina ao então executivo da TRANSPETRO teria sido disfarçado através de um contrato falso de investimento em empresa estrangeira, que previa o pagamento de uma multa de R$ 28 milhões, em caso de cancelamento do aporte. O contrato teria sido celebrado entre empresa do Grupo dos investigados relacionados ao ESTALEIRO e empresa ligada ao referido executivo da TRANSPETRO, sendo que a remessa dos valores da vantagem indevida teria sido feita por meio de várias transferências, através de contas bancárias no exterior.”
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