Projeto que reduz poder de governadores sobre a PM será votado apenas em março
O líder da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL-SP), confirmou há pouco a O Antagonista que vai pedir amanhã a retirada de pauta da proposta que altera a Lei Orgânica da Polícia Militar e restringe o poder dos governadores...
O líder da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL-SP), confirmou há pouco a O Antagonista que vai pedir amanhã a retirada de pauta da proposta que altera a Lei Orgânica da Polícia Militar e restringe o poder dos governadores sobre as polícias militares e integrantes do corpo de bombeiros.
Segundo Augusto (foto), que é relator do texto, a proposta ainda passará por ajustes antes de ser novamente apresentada aos líderes partidários. A ideia é construir um acordo para que o projeto tenha condição de ser aprovado tanto pela Câmara quanto pelo Senado.
“A bola tem que chegar redonda lá [no Senado]”, disse o parlamentar (foto), que pretende retomar o tema em março do ano que vem.
Como mostramos, o texto ficou parado por pelo menos três anos no Congresso e voltou como uma forma de afago a Jair Bolsonaro e a bancada da bala, que integra sua base de apoio no parlamento.
A reação foi instantânea.
Como registramos ao longo do dia, líderes partidários criticaram o projeto e classificaram a proposta como uma tentativa de golpe.
A proposta determina que comandantes-gerais das PMs, por exemplo, sejam escolhidos apenas a partir de uma lista tríplice e que tenham dois anos de mandato. O projeto trata-se de um substituto do líder da bancada da bala a um projeto de lei de 2001 do Poder Executivo (governo FHC), que cria a Lei Orgânica da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
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