PRF prende 9 milicianos e fere outros 6 após tiroteio no RJ
Com os milicianos, os agentes da PRF apreenderam armas e coletes da Polícia Militar
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam nesta quinta-feira, 7, nove integrantes da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, após tiroteio na avenida Brasil, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Outros seis milicianos ficaram feridos, registrou O Globo.
Com os milicianos, os agentes apreenderam armas e coletes da Polícia Militar.
Segundo a PRF, os milicianos estavam em quatro carros, quando foram interceptados pelos agentes na altura do viaduto Engenheiro Oscar de Brito.
Um criminoso conseguiu fugir.
Os milicianos feridos foram levados para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.
“Bonde de milicianos”
A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou que o bando era investigado há pelo menos quatro meses.
A ação foi realizada após trabalho conjunto da PRF, Draco e Polícia Militar.
O “bonde”, que saiu de Santa Cruz, foi até a favela da Carobinha, em Campo Grande. A interceptação aconteceu enquanto eles retornavam para Santa Cruz.
Miliciano Zinho
Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, está sob custódia da Polícia Federal desde 24 de dezembro de 2023, quando se entregou à polícia após negociações que duraram cerca de uma semana entre os advogados do miliciano, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Ele segue preso.
Zinho está isolado em uma cela de cerca de 6 metros quadrados no Bangu 1, como é conhecida a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino. A unidade é de segurança máxima e fica na Zona Oeste carioca.
Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Zinho estava foragido desde 2018. Ele assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Antes de se tornar o líder da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense.
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