Presidentes dos Três Poderes chamam invasões de “atos terroristas”
Em nota conjunta divulgada há pouco após longa reunião, os presidentes dos Três Poderes repudiaram a invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo ontem por radicais bolsonaristas, classificados como "terroristas e golpistas"...
Em nota conjunta divulgada há pouco após longa reunião, os presidentes dos Três Poderes repudiaram a invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo ontem por radicais bolsonaristas, classificados como “terroristas e golpistas”.
“Os poderes da República, defensores da democracia e da carta Constitucional de 1998, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília.”
O comunicado é assinado pelos presidentes da República, Lula (PT); do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo; da Câmara, Arthur Lira, e do STF, Rosa Weber.
“Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras. Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O país precisa de normalidade, respeito, e trabalho para o progresso e justiça social da nação.”
Até o momento, cerca de 300 pessoas foram presas. A maioria chegou a Brasília no sábado em dezenas de ônibus, que foram estacionados num pátio de exposições perto da Granja do Torto. Ontem à noite, o ministro Alexandre de Moraes determinou a apreensão dos veículos e apuração sobre proprietários, passageiros e locatários.
Moraes afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha, por 90 dias, por suspeita de omissão deliberada. Anderson Torres, exonerado da Secretaria de Segurança, também será investigado.
O ministro também proibiu novas manifestações e a entrada de ônibus de turismo em Brasília até 31 de janeiro. O acampamento em frente ao QG do Exército está sendo desmontado. Mais de 2 mil pessoas já foram retiradas e serão submetidas à triagem sobre perfil social, vínculo político e antecedentes criminais.
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