Presidente do Patriota convoca nova convenção para ‘tratorar’ filiação de Bolsonaro
Adilson Barroso, presidente nacional do Patriota, convocou uma nova convenção da sigla para a próxima segunda-feira (14). Trata-se de uma reação de Barroso à nota de exigência emitida ontem pelo Cartório do 1º Ofício de Notas do Distrito Federal (leia aqui a íntegra), que cobrou explicações sobre a desastrosa última convenção...
Adilson Barroso, presidente nacional do Patriota, convocou uma nova convenção da sigla para a próxima segunda-feira (14).
Trata-se de uma reação de Barroso à nota de exigência emitida ontem pelo Cartório do 1º Ofício de Notas do Distrito Federal (leia aqui a íntegra), que cobrou explicações sobre a desastrosa última convenção, como noticiamos.
Em 31 de maio, como este site antecipou e noticiou em primeira mão, o senador Flávio Bolsonaro apareceu de surpresa na convenção e anunciou sua filiação ao partido e ainda disse que o pai faria o mesmo.
A convenção, porém, foi marcada por muito tumulto e uma ala do partido acionou a Justiça e até a polícia, acusando Barroso de cometer uma série de irregularidades para forjar uma maioria que mudasse o estatuto, como ocorreu, para abrir espaço para a família Bolsonaro e seu grupo político. O racha no partido foi mostrado por O Antagonista ainda no início deste ano: relembre aqui.
Acuado e temendo derrotas na Justiça, Barroso, que negociou diretamente com a família Bolsonaro a entrega das chaves (e dos cofres) do partido, tenta “tratorar” uma nova convenção para a semana que vem. Certamente, teremos mais confusão à vista.
Na convocação para a nova convenção, publicada hoje no Diário Oficial da União (veja abaixo), Barroso diz que a reunião, prevista para ocorrer novamente em Barrinhas (SP), sua cidade, será destinada a debater, por exemplo, “proposta de filiação de interesse político-partidário nacional ao Patriota” e “adequação e alteração do estatuto nacional”, além da “criação de regimentos internos” e “outros assuntos de interesse do partido, conforme a ordem legal e estatutária”.
O presidente da República, que fracassou na tentativa de criação da Aliança pelo Brasil, continua à procura de uma legenda para chamar de sua e concorrer à reeleição em 2022.
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