Presidente da CBF escapa da CPI das Apostas Esportivas
Com pouco tempo restando para ser concluída, a CPI das Apostas Esportivas não irá mais ouvir o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues (foto)...
Com pouco tempo restando para ser concluída, a CPI das Apostas Esportivas não irá mais ouvir o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues (foto). Segundo a Folha de S. Paulo, também não prestarão depoimento nenhum dos seis denunciados pelo Ministério Público de Goiás, apontados como líderes da máfia que atuou para manipular resultados no futebol brasileiro.
Nesta terça-feira (19), o deputado Felipe Carreras (PSB-PB) protocolou o relatório da comissão, com quase 250 páginas.
No texto, o parlamentar propõe algumas medidas para tentar combater fraudes, como limitar o objeto das apostas e obrigar os dirigentes esportivos a comunicar suspeitas de manipulação, além de uniformizar as penas aplicadas pela Justiça desportiva.
“O futebol brasileiro (e o esporte de maneira geral) está muito exposto à prática criminosa de manipulação de resultados, em razão do crescimento do mercado de apostas esportivas”, diz Felipe Carreras no relatório final da comissão.
Os membros da comissão solicitaram ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que os trabalhos da CPI fossem prorrogados e remarcaram o depoimento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para esta quarta-feira (20). Contudo, como o prazo final estipulado por Lira apontava para a próxima terça (26), a oitiva foi cancelada.
O regimento da Câmara determina que as comissões dediquem duas sessões para que o relatório final seja analisado. No caso da CPI das Apostas Esportivas, as sessões finais foram agendadas para hoje e amanhã (21).
Essa não foi a primeira vez que Ednaldo Rodrigues deixou de ser ouvido pela comissão. Alegando compromisso com a seleção brasileira, o presidente da CBF faltou ao depoimento marcado para o dia 11 de setembro. A expectativa era que Ednaldo Rodrigues pudesse falar sobre a atuação da CBF para coibir a manipulação de resultados.
Ontem, os deputados iriam ouvir o atacante Luiz Henrique, do Bétis, da Espanha, mas ele alegou que o depoimento poderia “prejudicar irremediavelmente” sua carreira.
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