Preços congelados?
A nomeação de Caio Paes de Andrade para o comando da Petrobras consolida a retomada de poder por Paulo Guedes na Esplanada, após ser escanteado pelo Centrão. O motivo é claro: Jair Bolsonaro precisa segurar os preços dos combustíveis para ter alguma chance de se reeleger...
A nomeação de Caio Paes de Andrade para o comando da Petrobras consolida a retomada de poder por Paulo Guedes na Esplanada, após ser escanteado pelo Centrão. O motivo é claro: Jair Bolsonaro precisa segurar os preços dos combustíveis para ter alguma chance de se reeleger.
Como antecipei na semana passada, essa mudança será acompanhada de nova dança das cadeiras nos conselhos e diretorias da companhia. O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, já está orientado a trabalhar para implementar uma nova política de reajuste, a cada 100 dias.
A justificativa de dar mais previsibilidade ao consumidor, que não sofreria tanto com a variação internacional do barril, vem acoplada ao calendário eleitoral, garantindo que os preços dos combustíveis permaneçam “congelados” até outubro. A conta ficará para o próximo ocupante do Palácio do Planalto.
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