Precisamos “rever” o que está sendo feito, diz Tarcísio sobre ataque em escola
O governador de São Paulo, Tarcísio de Feitas (foto), afirmou nesta segunda-feira, 23, que o estado precisa fazer uma “profunda reflexão” sobre a efetividade do que está sendo feito para evitar ataques em escolas, como o que ocorreu nas primeiras horas do dia na Escola Estadual Sapopemba, no Jardim Sapopemba, na capital paulista...
O governador de São Paulo, Tarcísio de Feitas (foto), afirmou nesta segunda-feira, 23, que o estado precisa fazer uma “profunda reflexão” sobre a efetividade do que está sendo feito para evitar ataques em escolas, como o que ocorreu nas primeiras horas do dia na Escola Estadual Sapopemba, no Jardim Sapopemba, na capital paulista.
Mais cedo, uma aluna morreu e outros três estudantes ficaram feridos em ataque a tiros. O atirador foi detido e levado ao 70º DP.
“É momento de a gente fazer uma profunda reflexão sobre a efetividade daquilo que a gente tem feito desde a ocorrência de março, na Tomazia, e infelizmente a gente se depara de novo com essa situação”, disse o governador.
“De março para cá, 175 tentativas ou suspeitas foram frustradas. Em algumas situações nós chegamos a recorrer ao Judiciário para fazer ação de busca e apreensão de armamentos. Por mais que você evite uma série de situações de ocorrência, quando uma você não consegue evitar, fica esse sentimento e a necessidade de rever tudo o que a gente está fazendo”, acrescentou.
“A escola tem que ser um lugar seguro. A escola tem que ser um local de convivência. A gente tem que ter a habilidade de desenvolver nos alunos capacidade para enfrentar situações no dia a dia. A gente tem que combater o bullying e a homofobia. Depois de uma situação dessas, a gente chega a conclusão que não estamos sendo capazes”, completou.
Também nesta segunda, o Ministério dos Direitos Humanos afirmou estar em contato com o Conselho Tutelar da região de Sapopemba e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança de do Adolescente de São Paulo para contribuir com medidas emergenciais de apoio às vítimas e familiares, bem como para construir ações preventivas.
Considerando que a divulgação de cenas de violência contribui para gerar mais violência, os veículos O Antagonista e Crusoé se comprometem a não compartilhar imagens desses ataques.
Além disso, como os seus perpetradores em geral realizam esses ataques com o objetivo de ganhar fama, nos comprometemos a não divulgar fotos ou o nome de seus autores.
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