Porto Velho é considerada a pior capital do Brasil de acordo com índice IPS
Porto Velho foi classificada como a pior capital para viver no país.
Em tempos de crescente conscientização socioambiental, avaliar o desempenho dos municípios brasileiros torna-se preponderante. Neste contexto, o Índice de Progresso Social (IPS) ganha destaque por oferecer uma perspectiva ampla sobre as condições de vida das cidades. Em terras brasileiras, uma avaliação subnacional teve lugar, destacando cidades individualmente em um quadrante de necessidades e oportunidades.
A avaliação do IPS coloca as capitais brasileiras sob o microscópio, e, especificamente, Porto Velho surge no cenário com um resultado que exige atenção. Segundo os dados recentes, Porto Velho ocupa a 27ª posição no ranking das capitais, com um IPS de 57,10, o que indica questões críticas em termos de qualidade de vida.
Por que Porto Velho tem um índice tão baixo no IPS?
O diagnóstico de Porto Velho dentro do IPS revela não apenas um número, mas sim uma série de desafios complexos. Essa pontuação reduzida é atribuída a falhas severas em componentes essenciais como saneamento básico e segurança pessoal.
Com a menor taxa de saneamento básico entre todas as capitais, apenas 32,93, e uma segurança pessoal avaliada em 39,57, a cidade demanda intervenções urgentes para reverter essa condição.
Como o IPS é calculado?
Dentro da gama de mais de 300 indicadores analisados inicialmente, 53 foram selecionados para compor as médias finais de cada cidade. Estes indicadores estão categorizados em três principais dimensões: necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades.
Cada cidade, conforme seu desempenho nestas áreas, recebe uma pontuação que reflete diretamente na qualidade de vida dos seus habitantes.
Falta de saneamento básico e segurança em Porto Velho
Analisando detalhadamente, a dimensão que abarca as necessidades humanas básicas inclui, predominantemente, aspectos como abastecimento de água, acesso a saneamento básico e segurança.
Por outro lado, os fundamentos para o bem-estar englobam educação, acesso a informações e saúde ambiental, enquanto a dimensão de oportunidades contempla direitos pessoais e liberdade de escolha.
- Saneamento básico: 32,93
- Segurança pessoal: 39,57 (2° pior, ficando atrás apenas de Manaus)
- Qualidade do meio ambiente: 43,29
- Liberdades individuais: 49,89
Diante desses desafios, Porto Velho é hoje categorizada como “Tier 5”, representando um nível intermediário de progresso social dentro do sistema de avaliação. Resta um caminho considerável a percorrer para alcançar modalidades de vida mais dignas para seus moradores.
Movimentos colaborativos, liderados por carros-chefe como o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e apoiados pela Fundação Avina e outros, são fundamentais na jornada por melhorias.
A participação ativa e a colaboração de todos os setores da sociedade são essenciais para transformar esses números em uma realidade mais positiva para Porto Velho e muitas outras cidades na mesma situação.
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