‘Por que pediríamos? Para criar uma farsa?’, diz Guedes sobre estender calamidade
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que não pretende estender o decreto de calamidade pública. “Se a pandemia se extingue este ano, como esperamos todos, por que pediríamos a prorrogação para o ano que vem? Pra criar uma farsa? Hipotecar o futuro dos nossos filhos e netos, nos endividando em bola de neve?”...
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que não pretende estender o decreto de calamidade pública. “Se a pandemia se extingue este ano, como esperamos todos, por que pediríamos a prorrogação para o ano que vem? Pra criar uma farsa? Hipotecar o futuro dos nossos filhos e netos, nos endividando em bola de neve?”
Segundo Guedes, o gasto público só aumentou este ano por causa da pandemia, mas isso vai mudar ano que vem.
“Se este ano gastamos muito e tivemos que sair do trilho numa medida emergencial, necessária, o que temos que fazer é voltar pro trilho e seguir com as reformas. E se quisermos espaço para investimento publico temos que ter coragem de enfrentar a verdade orçamentária”, declarou o ministro.
O discurso está alinhado com o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Logo antes, o deputado disse que “de forma nenhuma a Casa vai aprovar nenhuma prorrogação do estado de calamidade”.
Hoje, os secretários de desestatização, Salim Mattar, e de desburocratização, Paulo Uebel, se demitiram. Segundo Guedes, ambos se disseram insatisfeitos com o ritmo das reformas.
Salim reclamou do andamento das privatizações e Uevel se disse insatisfeito com a falta de apoio para a reforma administrativa.
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