Polícia prende mais um falso médium
A Polícia Civil prendeu hoje um homem suspeito de ser um falso médium em Belo Horizonte, segundo o G1. Djalma Alves da Silva, de 55 anos, ainda tentou subornar policiais com...
A Polícia Civil prendeu hoje um homem suspeito de ser um falso médium em Belo Horizonte, segundo o G1.
Djalma Alves da Silva, de 55 anos, ainda tentou subornar policiais com R$ 20 mil para ser liberado e foi preso em flagrante por corrupção ativa, pela tentativa de suborno.
Ele confessou a prática de estelionato. Segundo o delegado Sérgio Belizário, Djalma chegou a roubar cerca de R$ 280 mil de uma vítima.
“Ele começou a se passar por um religioso. Que seria da religião espírita. Mostrou a ela banners, fotos com autoridades religiosas, pessoas de nome, mas montagens. Ele convenceu ela de que ele seria uma pessoa idônea. Essa senhora então foi convencida a levar até a ele a quantia de R$ 5 mil para ele fazer um trabalho de benzer, para ela poder ter menos problemas pessoais e de doença de familiares. Após pegar este dinheiro e fazer o suposto trabalho milagroso, ele devolveu a ela um envelope fechado, e começou a solicitá-la que lhe levasse mais dinheiro. Então ela foi levando grandes quantias em dinheiro. Chegando aí a aproximadamente mais de R$ 280 mil”, afirmou o delegado.
As investigações apontam que o falso médium contava com a ajuda de intermediários para conseguir atrair vítimas a uma sala comercial onde era aplicado um golpe financeiro.
“Essa senhora foi ludibriada por um estelionatário que usava de várias artimanhas, uma delas era alguns truques de mágica. Que consistia basicamente, ele mergulhava uma folha de papel em um liquido contendo produtos químicos, e ao retirar essa folha de papel, aparecia a figura de um caixão, uma coisa desse tipo assim. No jargão dele lá, seria que iria atrair morte para a vítima. Outro truque que ele usava também, ele pegava uma fruta, um mamão. E cortava esta fruta e já tinha inserido no interior dela um objeto, um pedaço de nota de dinheiro de R$ 50, e ele falava para a vítima que aquilo era uma prova que existia uma maldição no dinheiro dessa vítima”, contou o investigador Guilherme Vieira.
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