Polícia investiga aumento de atestados durante greve em SP
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar uma denúncia de aumento significativo na emissão de atestados médicos nos dias que antecederam e sucederam a greve dos funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em outubro...
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar uma denúncia de aumento significativo na emissão de atestados médicos nos dias que antecederam e sucederam a greve dos funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em outubro.
A denúncia foi feita pela CPTM por meio de um Boletim de Ocorrência registrado na Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas.
De acordo com levantamentos realizados pela companhia, no dia 3 de outubro, foram recebidos 223 atestados médicos, enquanto a média diária é de apenas 49. Já no dia anterior à greve, em 2 de outubro, foram registrados 123 atestados, um número considerado incomum.
Os atestados médicos permitem que os funcionários se ausentem do trabalho sem sofrer punições. Porém, a alta quantidade de atestados levantou suspeitas sobre a possibilidade de que alguns trabalhadores estivessem apresentando documentos falsos ou buscando formas de evitar comparecer ao trabalho durante o período da greve.
Diante disso, a Polícia Civil decidiu iniciar as investigações para apurar se há indícios de fraude na emissão dos atestados. Caso sejam encontradas irregularidades, os responsáveis poderão ser penalizados conforme a legislação vigente.
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