Polícia encontra 6 corpos durante busca por agente no Guarujá
Segundo informações da Polícia Militar, só nesta quarta-feira, 24, três corpos foram encontrados na cidade da Baixada Santista
A Polícia Militar de são Paulo já encontrou seis corpos durante as buscas pelo policial militar desaparecido, no Guarujá, na Baixada Santista, desde o dia 14.
Na tarde desta quarta-feira, 24, foram encontrados três corpos enterrados no morro da Vila Baiana. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, os cadáveres ainda não foram identificados.
A ação se deu após uma denúncia anônima à corporação. As autoridades encaminharam os restos mortais, que consistem em duas ossadas e um corpo em estado de decomposição, para o Instituto Médico Legal (IML).
Cativeiro onde pode ter ficado soldado desaparecido
No mesmo dia, policiais civis da 3ª Delegacia de Homicídios do Deinter 6 encontraram um barraco em no município onde o soldado teria sido mantido refém, disse reportagem da Folha de S, Paulo. A investigação sobre o desaparecimento de Luca Romano Angerami, de 21 anos, é conduzida pela Polícia Civil com o apoio da Polícia Militar.
O soldado foi visto pela última vez no dia 14 de abril e apenas seu veículo foi encontrado abandonado na rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Guarujá.
Angerami é morador de Santos (SP) e trabalha no 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) na cidade de São Paulo. Ele ingressou na corporação há dois anos.
Operações na Baixada Santista
Desde o assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, em Guarujá, em julho de 2023, a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem realizado duas operações policiais na Baixada Santista.
A primeira delas, chamada de Operação Escudo, resultou na morte de 28 suspeitos durante confronto com policiais entre 28 de julho e 5 de setembro.
Após a morte de outro policial militar da Rota na região em 2 de fevereiro, foi iniciada a Operação Verão. Durante os dias 3 de fevereiro e 1º de abril, pelo menos 56 acusados de trocarem tiros com a PM foram mortos.
Durante entrevista, Tarcísio foi questionado sobre as operações e afirmou: “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí“. A SSP já afirmou que as mortes ocorreram durante confrontos com criminosos que têm reagido de forma violenta ao trabalho policial.
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