A Polícia Civil do Paraná recebeu de volta nesta terça-feira (19) o inquérito sobre a morte do tesoureiro petista Marcelo Arruda, assassinado pelo agente penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho em uma festa de aniversário com temática do PT.

O crime ocorreu no sábado (9) em Foz do Iguaçu (PR) após uma discussão entre o militante do PT e o agente penitenciário apoiador de Bolsonaro.

A pedido do MP, a Justiça solicitou urgência na inclusão de perícias pendentes, como a avaliação do celular de Guaranho e as imagens das câmeras de segurança do trajeto feito pelo agente penitenciário antes do crime.

Na sexta-feira (15), o agente penal bolsonarista foi indiciado por homicídio qualificado. O inquérito descartou que o crime tenha motivação política, por entender que não há provas para afirmar que Guaranho atirou em Arruda por questões partidárias.

A defesa da família de Marcelo Arruda pede que Jorge José da Rocha Guaranho seja indiciado também por crime político.