Polícia diz por que morte de petista não pode ser enquadrada como crime político
A Polícia Civil do Paraná divulgou neste domingo (17) uma nota para justificar a decisão de ter descartado motivação política no assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda (foto) pelo agente penitenciário Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu. De acordo com a instituição, não há nenhuma qualificadora específica para motivação política...
A Polícia Civil do Paraná divulgou neste domingo (17) uma nota para justificar a decisão de ter descartado motivação política no assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda (foto) pelo agente penitenciário Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu.
De acordo com a instituição, não há nenhuma qualificadora específica para motivação política prevista em lei. A nota diz ainda que não há previsão legal para o enquadramento como “crime político”, já que a antiga Lei de Segurança Nacional foi revogada.
“Portanto, o indiciamento, além de estar correto, é o mais severo capaz de ser aplicado ao caso”, afirma a Polícia Civil.
Guaranho foi indiciado por homicídio com duas qualificadoras: por motivo torpe e causar perigo comum, segundo informou a delegada responsável pelo caso, Camila Cecconello, na última sexta.
Marcelo Arruda foi assassinado a tiros enquanto comemorava seu aniversário, em festa com a temática do PT. E, Guaranho, antes de atirar contra o tesoureiro, gritou: “Aqui é Bolsonaro”.
Segundo a delegada, o agente penal se sentiu ofendido e humilhado com a escalada da discussão que teve com Arruda. Imagens de uma câmera de segurança externa mostram que, no início da briga, Marcelo Arruda arremessou pedras em direção ao carro de Guaranho.
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